Evento acontece no sábado, 28, das 10h às 18h, e tem o objetivo de mostrar a criatividade e o talento dos novos profissionais das artes.
O Governo do Estado realiza no dia 28 de junho, das 10h às 18h, na Casa do Artesão Amapaense, a 1ª Feira de Produtos Artesanais do Centro de Educação Profissional em Artes Visuais Cândido Portinari (Cepav-CP). Denominado de Artesanari, o evento reúne peças produzidas por alunos do curso técnico em Artesanato.
A primeira edição presta uma homenagem à artesã de Mazagão, Ezequiele Lima, especialista na confecção de obras com a identidade Maracá e Cunani. O visitante vai poder conhecer de perto o talento, a criatividade e a tradição transformados em máscaras identitárias, cerâmicas, gravuras em madeira, artigos decorativos e outras expressões do fazer artesanal com identidade amazônica.
A exposição acontece no 2º piso da Casa do Artesão Amapaense, na orla de Macapá e a entrada é gratuita. A Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) destinou estrutura necessária para acomodar as obras, como expositores, identificação visual, decoração e apoio com pessoal.
“O Governo celebra a formação de novos artesãos. É importante esse incentivo para que esses futuros profissionais das artes se sintam prestigiados e assistidos pelo poder público e tenham acesso às políticas voltadas ao setor do artesanato amapaense”, explicou Marcelino Flexa, secretário de Estado do Trabalho e Empreendedorismo.
A feira também contará com apresentações culturais, processos criativos, contação de histórias por trás das obras e vivências que conectam o saber ancestral ao fazer contemporâneo.
“A Artesanari é mais que uma feira. É um espaço de protagonismo das artesãs e artesãos em formação, de fortalecimento da economia criativa e de celebração da nossa cultura regional”, destacou o curador e idealizador do evento, professor Reginaldo Pereira Santiago Júnior.
Ezequiele Lima
A primeira edição da Artesanari homenageará a artesã Ezequiele Lima. Natural do distrito de Mazagão Velho, na região Sul do Estado, ela se tornou uma referência na produção de peças artesanais com a identidade Maracá e Cunani. O talento herdou dos pais e com os passar dos anos foi aperfeiçoando a técnica ceramista.
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